O Projeto Dançarinos Urbanos, combina as artes da fotografia e dança para mostra a cidade de Curitiba, e conta com a participação das principais escolas de dança de Curitiba e dos melhores dançarinos da cidade.

 

Curitiba Etnologia e Imigração

Para falarmos sobre Curitiba precisamos entender suas origens e etnologia

Segundo dados do último censo do IBGE (2010) realizado, a população curitibana era de 1.751.907 pessoas, e era composta por 1.380.012 brancos (78,77%); 296.140 pardos (16,90%); 49.320 pretos (2,82%); 23.888 amarelos (1,36%); 2.421 indígenas (0,14%)

Esses números são explicados devido a intensa migração Europeia no século XIX para o sul do Brasil. Tendo Curitiba uma forte influência dos imigrantes alemães, italianos, poloneses, ucranianos, espanhois e portugueses, que vieram ao Brasil fugindo da guerra ou em busca de melhores condições para trabalharem como agricultores e artesões. Além desses, em menor número, mas de forma expressiva, vieram também comunidades judaicas, japoneses e sírios libaneses.

No século XIX, o afluxo de imigrantes da Europa aumentou. Em 1828, os primeiros imigrantes alemães vieram ao Paraná. Chegaram em maior número a Curitiba em 1870, vindo a maioria deles de Santa Catarina ou alemães do Volga da Rússia.

 

Os imigrantes poloneses chegaram em 1871, fixando-se em colônias rurais próximas a Curitiba. Eles influenciaram largamente a agricultura da região. Curitiba tem a segunda maior diáspora polonesa no mundo, perdendo apenas para Chicago. O Memorial da Imigração Polonesa foi inaugurado em 13 de dezembro de 1980, após a visita do Papa João Paulo II na cidade em junho do mesmo ano. Sua área é de 46 mil metros quadrados, onde havia uma fábrica de velas. Memorial da Imigração Polonesa foi inaugurado em 13 de dezembro de 1980, após a visita do Papa João Paulo II na cidade em junho do mesmo ano. Sua área é de 46 mil metros quadrados, onde havia uma fábrica de velas.

Os primeiros italianos em sua maior parte das regiões de Vêneto e Trento, no norte da Itália, vieram a Curitiba em 1872. Eles fundaram, em 1878, o bairro Santa Felicidade, em terras que eles compraram dos irmãos Borges e a região recebeu o nome que homenageou Felicidade Borges. Assim que vieram do Norte da Itália, eram, em sua maior parte, operários, artesãos, profissionais especializados, comerciantes. Os do Sul da Itália eram dedicados à lavoura e os novos implementos agrícolas foram introduzidos por eles. Da mesma forma que os poloneses, eles eram vendedores na cidade, por meio de carroça, de suas hortaliças produzidas. O bairro de Santa Felicidade, ainda hoje o centro da grande comunidade italiana de Curitiba.

 

Vários imigrantes ucranianos fixaram-se em Curitiba, principalmente entre 1895 e 1897, quando cerca de 20 mil pessoas chegaram. Eles eram camponeses da Galícia, que emigraram para o Brasil para se tornarem agricultoresForam estabelecidos no Campo da Galícia (atual Praça 29 de Março, no centro, e periferia) e expandiram suas propriedades no decorrer da atual avenida Cândido Hartmann e pelo total do bairro Champagnat. Existem hoje cerca de 300 mil brasileiros de origem ucraniana que vivem no Paraná. O Estado do Paraná tem a maior comunidade ucraniana e eslava do país. Tem uma réplica de Igreja ucraniana no Parque Tingui.

 

Curitiba tem uma comunidade judaica bem estabelecida, originalmente desde 1870. Grande parte da congregação judaica inicial foi assimilada. Em 1937, com a conquista do poder pelos nazistas na Alemanha, vários acadêmicos judeus alemães notáveis foram admitidos no Brasil, alguns deles situando-se em Curitiba.

 

O físico César Lattes e os ex-prefeitos Jaime Lerner e Saul Raiz eram judeus. Um monumento em memória do Holocausto foi construído na cidade. Existe também um centro comunitário, uma casa Habad (Beit Chabad), em Curitiba, bem como pelo menos duas sinagogas e dois cemitérios judaicos. 

Os japoneses estavam presentes em Curitiba a partir de 1915, quando Mizumo Ryu chegou ao Brasil. Em 1924 a maioria deles foram deslocados e fixados em bairros como Uberaba, Campo Comprido e Santa Felicidade, além do município de Araucária. Ao lado do bairro Batel tem a Praça do Japão, memorial à imigração japonesa.  Atualmente, cerca de 40 mil japoneses-brasileiros vivem na cidade. 

 

Nos primeiros anos do século XX, os sírios e libaneses foram estabelecidos como comerciantes de roupas, sapatos, tecidos e armarinhos. Devido aos aspectos das lojas, o centro de Curitiba foi ocupado pelos sírios e libaneses. Os primeiros imigrantes eram vendedores das novidades nas colônias de maior distância em viagem em lombo de burro e dando umas três batidas de casa em casa. 

No projeto dos Dançarinos Urbanos, as etnias serão representadas pelos seguintes grupos folclóricos.

Grupo folclórico alemães: Original Einigkeit Tanzgruppe e Alte Heimat 

Grupo folclórico italianos: Ítalo-Brasileiro Santa Felicidade, Siciliano Isola Del Sole, Anima Dantis e Píccola Itália

Folclore Ucraniano: Barvinok e Poltava

Grupo Folclore Polonês: Junak e Wisla

Grupo folclórico Japonês: Nikkei-Curitiba 

Centro Espanhol Do Paraná

Folclore Grego Neoléa Do Paraná 

 

Centro De Tradições Brasileiras Querência Santa Mônica 

Grupo Folclórico Raízes De Bolívia

Grupo Folclórico Holandês De Castrolanda